Transpomos nossas limitações e ansiamos por novos desafios
Sibilam as culpas, gritam os demônios e descobrimos por fim o novo algoz
Sua couraça é instransponível e seus olhos sugam toda a esperança e alegria
Seu nome é Realidade, sua arma é a rotina e sua fortaleza é a sociedade
Não há mais heróis, nem há mais vilões, não há profetas mais, nem há mais dragões Não há sereias no mar, nem anjos no ar, não há odaliscas para salvar
Queremos glória, fogo e luz; sangue, poder e brasões
Mas nosso mundo é feito de dívidas, impostos e contas de cartões;
Avançamos contra moinhos de vento com determinação patética
Parcelamos nossas vidas em troca de pequenas concessões da realidade
Não há mais heróis, nem há mais vilões, não há profetas mais, nem há mais dragões
Não há sereias no mar, nem anjos no ar, não há sequer odaliscas para salvar
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