terça-feira, julho 02, 2019

Diário de um peladeiro VII


A pelada está ficando mais competitiva. Só restaram eu e mais um mais velhos. Todos os outros tem menos de 30. Provavelmente menos de 25 anos.
Ainda não voltei para a academia, mas a tendinite do pé parece ter melhorado. O que praticamente libera a academia.
A falta da academia está ficando cada vez mais gritante. Mas terminado o Carnaval, posso voltar a malhar.
Sobre a pelada em si. Foi ótima. Povo animado. É bom quando se conhece todo mundo. Quando fiz um gol, até quem estava no outro time veio me cumprimentar.
Recebi a bola em boa posição de costas para o gol 5 vezes. Apenas na quarta, consegui girar e chutar. A bola foi para fora. Na quinta, girei, dei um toquinho na bola para ajeitar e chutei com tanta força que ouvi a bola zinir. Estava bem fora da área do lado esquerdo. A bola entrou a esquerda do goleiro que nem esboçou reação.
No total deu para fazer algumas boas jogadas, mas meu fôlego está uma merda. Contei pelo menos uns 3 gols do adversário que não teriam acontecido se eu estivesse posicionado corretamente. Para fazer isso, preciso de fôlego. O tal do oxigênio, já ouviu falar?
Receber a bola e girar para o gol, ou mesmo matar a bola e jogar de pivô era algo que eu fazia com facilidade 30 anos atrás. Não creio que seja o problema na coluna, mas simplesmente falta de treino.Jogar bola nos finais de semana é bem diferente de treinar numa escolinha todo dia e ter uma casa com três campos de futebol como era no Moinho de Vento. Preciso mudar isso...
No total, o desempenho neste início do ano tá bem mediano se levar em conta a péssima condição física.
Resumo:
Três finalizações. Uma assistência.
Quando catei fiz duas boas defesas.
Saldo: 7 jogos 5 gol

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